Habitantes!

30 de junho de 2009

Make (and live) your choice!

Já viram o filme O Leitor? Vejam. É uma bela história de amor que chama nossa atenção para as oportunidades que deixamos passar na vida. Oportunidade de falar, de calar, de amar, de viver! E o mais importante: o filme mostra as conseqüências que advém dessas nossas escolhas.

Uma coisa que eu não suporto nem imaginar é, um dia, me arrepender de coisas que deixei de viver. Acertei e errei milhares de vezes, mas não me arrependo de ter deixado de viver algo. Tudo que eu quis, eu vivi. Posso até ter mais errado do que acertado (não sei onde consultar esse saldo), mas nunca me pautei na vontade ou opinião alheia, em detrimento da minha vontade. Posso até arrepender do que fiz e depois dar boas gargalhadas a respeito!

Outra máxima que vai ao encontro dessa, é uma fala do personagem Dumbledore, um dos protagonistas dos filmes de Harry Potter. O bruxo, em uma das passagens, alerta o jovem Potter a respeito de que se aproxima o tempo onde ele terá que escolher entre o certo e o fácil. Essa declaração reafirma a importância de escolhas conscientes.

Tenho para mim que o certo é o que queremos, é o que nosso coração pede. O fácil é a tentação que se faz presente em todas as bifurcações do caminho, em nossos momentos de covardia. Amparo-me no lado emocional e intuitivo, primeiro, porque não temos certeza de nada nessa vida e, segundo, porque se mais a frente nos enganarmos, será em decorrência de uma ação e não de uma omissão. De mais a mais, se eu responderei pelas conseqüências de minhas escolhas, que elas sejam fundamentadas em minhas verdades e anseios, concordam?

E já que o tempo, meus amigos, não retorna, “vamos viver tudo o que há pra viver, vamos nos permitir”, como anunciou Lulu Santos, em Tempos Modernos, há tempos atrás!

29 de junho de 2009

Ahhhh o amor...essa raposa!


Crônica de amor
Roberto Freire

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário, os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta. O amor não é chegado em fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.
Você gosta de rock e ele de chorinho, você gosta de praia e ele tem alergia a sol, você adora o Natal e ele detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.

Então?

Então que ela tem um jeito de sorrir que a deixa mobilizada, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas... Por que você ama este cara?

Não pergunte pra mim. Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
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Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!

26 de junho de 2009

Parem o mundo que eu quero descer!


Estamos sendo bombardeados. É tanta informação que fica difícil processar. A mente acaba selecionando as mais chocantes e absurdas. Mas outras tantas importantes não podem ser deixadas de lado – mas acabam sendo. E há muitos interessados nesse esquecimento.

Precisamos da CPI da Petrobrás. Temos que recuperar o dinheiro desviado nas fraudes e punir os ladrões. O Renan Calheiros, ex-presidente do Senado, continua senador e é um dos líderes do boicote à instauração da CPI.

Precisamos ajudar os iranianos. De que forma? Basta nos solidarizarmos? Precisamos aprender a lição, aprender a ser menos tolerantes com os abusos praticados pelo governo. Mas acabamos não tendo tempo nem para refletir a respeito. Brochamos só de ouvir a complacência de nosso Presidente com os roubos em nossos cofres e abusos cometidos por diversas excelências.

Desaparece o vôo 447 da Airfrance. Depois de dias se constata a queda. E o mundo achando que estava arrasando com tanta tecnologia e aparato militar.

Sarney? Presidir a investigação dos atos(escusos) do senado? O que ele apurará? Certamente descobrirá que é um dos maiores beneficiários de todo esquema. E aviso aos navegantes: querer que ele se penitencie é querer demais sim!

Pedro Simon! Porque essa Nação carente e doente não te escuta? Porque Sarney não da um tempo, se afasta da presidência do senado, escutando seu conselho? Oh céus....oh azar!

Aí, diante de tanta inháca, tomamos um tapa na cara e nem percebemos. Pasmem: Agaciel Maia tira licença REMUNERADA de 90 dias, ao invés de ser exonerado do senado. Ele só deixou de ser diretor, mas ainda é funcionário daquela casa. Preciso explicar o porque?

Enquanto senadora, Roseana SARNEY, recebeu reembolso de R$ 25 mil referente a ligações telefônicas residenciais. Segundo o G1, na sequencia, aparecem Romero Jucá (PMDB-RR), com R$ 18,3 mil, Epitácio Cafeteira (PTB-MA), R$ 16,3 mil, e José SARNEY (PMDB-AP), R$ 15,3 mil. Pode um negócio desses? E nós, possoas comuns, opinião pública, economizamos em nossas ligações. Socorro!

Morre Michael Jackson! Dupla infelicidade. Uma por tudo que ele representou para a cultura pop mundial e pela legião de fãs que choram sua perda nesse momento. A outra infelicidade está no fato de que muitos escândalos políticos serão encobertos pela comoção que a morte do King of Pop provoca.

Amigos, bem já dizia Cazuza: “O tempo não para”! Espero que sejamos capazes de acompanhar e refletir sobre tudo isso. Que encontremos resposta a todas essas questões. E dedico essas palavras finais, também de Cazuza, a nossos dois presidentes, Lula e Sarney:


“A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos”.

24 de junho de 2009

Apesar de....há o que se amar!



Fogo
Capital Inicial


Você é tão acostumada
A sempre ter razão
Você é tão articulada
Quando fala não pede atenção
O poder de te dominar é tentador
Eu já não sinto nada
Sou todo torpor

É tão certo quanto o calor do fogo
É tão certo quanto o calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Participo do seu jogo
Eu participo

Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá
O que quer que eu faça
Sem você, não tem graça

Você sempre surpreende
E eu tento entender
Você nunca se arrepende
Você gosta e sente até prazer
Mas se você me perguntar
Eu digo sim
Eu continuo
Porque a chuva não cai
Só sobre mim
Vejo os outros
Todos estão tentando

E é tão certo quanto o calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Participo do seu jogo
Eu participo

Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá
O que quer que eu faça
Sem você, não tem graça

É tão certo quanto o calor do fogo
É tão certo quanto o calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Participo do seu jogo
Eu participo do seu jogo

22 de junho de 2009

Viva la revolución!

Olá amigos!

Minha mestra de yoga diz que nossas atitudes e pensamentos, por menores e mais individuais que sejam, ecoam no universo. Ela sugere, para exemplificar, que imaginemos a imagem de um lago sereno onde cada gota que cai nele produz ondas que se espalham. Daí vem a minha certeza da diferença que estamos fazendo com a mobilização política que estamos praticando (por mais que esse seja um trabalho de “formiguinha”).

Várias pessoas me escreveram comentando a respeito da capa da Revista Veja, edição 2118. Essas pessoas compararam essa capa com as campanhas que tenho sugerido aqui no meu mundo. E, sem falsa modéstia, essas pessoas têm razão. A idéia é a mesma. A essência é a mesma.

Só não sei se nós atingimos os editores da revista ou se fomos atingidos por eles. Mas a julgar pela data das publicações, creio que a revista realmente foi porta-voz de nossa união.

Sinal que realmente estamos fazendo a diferença! Sinal que estamos sendo ouvidos! Sinal de que estamos no caminho certo!

Peço a vocês que continuemos juntos nessa trajetória. Agradeço imensamente a adesão recebida até aqui. Que nossos e-mails, blogs e sites sejam mensageiros de nossa consciência política e, consequentemente, de nossa intolerância. Amém!

18 de junho de 2009

"Pessoas comuns"!

"Não li a reportagem do presidente Sarney, mas penso que ele tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum".
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Essa frase foi dita ontem pelo presidente Lula, para defender o senador José Sarney das denúncias que não param de surgir a seu respeito. Coitadas das pessoas comuns desse país! Sabem quem são elas? Sabem a quem Lula se referia? A nós, meus amigos. Somos tratados com descrença até pelo nosso próprio presidente.

E mais, quem disse que Sarney não é pessoa comum? Ele é gente como a gente. A não ser, é claro, pela singela diferença entre nossas contas bancárias! Sir Ney deveria estar lá no senado para representar NOSSOS interesses, e não os dele. Ele deveria ser um exemplo lisura, ética e moral, mas pelo visto, não tem cumprido tal papel.

Enfim, protestemos mais uma vez, com toda a ironia a que temos direito! Enviemos e-mails com essa nova imagem. Sugiro também que anexem também a pergunta a seguir e enviem tudo aos destinatários propostos.

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Texto:

Exmo. Sr.,

Esta é a quarta campanha de mobilização política que promovemos pela internet. Somos um grupo de brasileiros, conectados pela rede e pelo nosso patriotismo. Menosprezados pelo Deputado Sérgio Moraes, somos conhecidos também como Opinião Pública.

Gostaríamos de saber como as “pessoas comuns” desse país devem ser tratadas?

Atenciosamente,
Opinião Pública
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Destinatários:

Sen. Aloizio Mercadante (Líder de Bancada)

Sen. Alvaro Dias (Propôs a reforma administrativa do Senado)

Sen. Antônio Carlos Valadares (Líder de Bancada)

Sen. Arthur Virgílio (Propôs a reforma administrativa do Senado e líder de Bancada)

Sen. Cristovam Buarque (Propôs a reforma administrativa do Senado)

Sen. Gim Argello (Líder de Bancada)

Sen. João Ribeiro (Líder de Bancada)

Sen. José Agripino (Líder de Bancada)

Sen. José Nery (Líder de Bancada)

Sen. José Sarney (Presidente do Senado)

Sen. Jarbas Vasconcelos (Propôs a reforma administrativa do Senado)

Sen. Inácio Arruda (Líder de Bancada)

Sen. Francisco Dornelles (Líder de Bancada)

Sen. Mercelo Crivella (Líder de Bancada)

Sen. Osmar Dias (Líder de Bancada)

Sen. Pedro Simon (Propôs a reforma administrativa do Senado)

Sen. Renan Calheiros (Líder de Bancada)

Sen. Renato Casagrande (Propôs a reforma administrativa do Senado)

Sen. Romero Jucá (Líder do Governo no Senado)

Sen. Sérgio Guerra (Propôs a reforma administrativa do Senado)

Sen. Tasso Jereissati (Propôs a reforma administrativa do Senado)

Sen. Tião Viana (Propôs a reforma administrativa do Senado)

Dep. Michel Temer (Presidente da Câmara dos Deputados)

Presidente Lula

E-mail geral do Senado

PS: Aglutinei os e-mails para facilitar!

mercadante@senador.gov.br, alvarodias@senador.gov.br, antval@senador.gov.br, arthur.virgilio@senador.gov.br, cristovam@senador.gov.br, gim.argello@senador.gov.br, joaoribeiro@senador.gov.br, jose.agripino@senador.gov.br, josenery@senador.gov.br, sarney@senador.gov.br, jarbas.vasconcelos@senador.gov.br, inacioarruda@senador.gov.br, francisco.dornelles@senador.gov.br, crivella@senador.gov.br, osmardias@senador.gov.br, simon@senador.gov.br, renan.calheiros@senador.gov.br, renatoc@senador.gov.br, romero.juca@senador.gov.br, sergio.guerra@senador.gov.br, tasso.jereissati@senador.gov.br, tiao.viana@senador.gov.br, dep.micheltemer@camara.gov.br, protocolo@planalto.gov.br, webmaster.secs@senado.gov.br

17 de junho de 2009

Outra obra de Deus!


Há poucos dias estava no meu quarto e observava o Rhodes deitado ao lado da minha cama. Ele dormia tranqüilo (e o danadinho sonha e ronca). Comecei a pensar na vida dele. Comecei a especular: ele come, dorme, brinca (até sozinho), bebe água, late para quem passa na rua, tenta fazer alguns amigos, corre, cheira tudo e todos e nunca teve namorada. O Rhodes também não pensa em ter que ganhar dinheiro! Ele vive despretensiosamente e lhes garanto que ele é muito feliz.

Aqui, estabeleço um link com o
post anterior. Sem querer ser presunçosa e já sendo, cheguei à conclusão que Deus fez o Rhodes para mim e para minha família. Ele vive em função da gente. Ele é mais uma das obras do Papai do Céu na minha vida. Quanta alegria há em minha casa, em decorrência da presença dele! E a falta que ele sente quando um de nós se ausenta? É incrível e indescritível.

O Rhodes também me ajudou a perceber o quão sereno é o amor. Sentimento que permanece independente de palavras, atitudes ou provas (porque ele não fala, viu gente?). Enfim, é meu grande e fiel companheiro.

Quem tem seu pet sabe bem do que estou falando. Não aconselho a troca de pessoas por animais, e vice-versa. Recomendo ambos. Mas não tenha dúvidas: os cães, especialmente os boxers, são arrebatadores!

16 de junho de 2009

Obra de Deus!










A gente corre, tem pressa, ganância, fome de viver, de conquistar, de chegar. Mas chegaremos onde? Para que? Em que tempo? Patrimônio, conquistas, realizações – é tudo tão efêmero!

Aí Deus coloca a gente em um lugar como esse para que aterrissemos, para que possamos tomar ciência da nossa ínfima dimensão!

A onipotência só pertence a Ele!

15 de junho de 2009

Simon e a CPI que tanto queremos!



Ah Simon! Me sinto orgulhosa em já tê-lo homenageado aqui neste blog (homenagem ao senador Pedro Simon). És um exemplar raro, digno de nosso crédito e admiração.

O senador Pedro Simon é um exemplo de boa representação pública a ser seguido com urgência pelos demais parlamentares desse país. Transcrevo aqui, uma matéria publicada no último dia 12, pela Agência Senado, no site da instituição. Nela é detalhada a defesa que Simon fez à instalação da CPI da Petrobras.

Se o tema “CPI Petrobras” soar enfadonho a você, cuidado:

O DESCASO COM O BRASIL PODE SER CONTAGIOSO!
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Agência Senado
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O senador Pedro Simon (PMDB-RS) criticou, em pronunciamento feito no final da manhã desta sexta-feira (12), a demora na instalação da comissão parlamentar de inquérito que vai investigar a Petrobras. Para o senador, o suposto desacordo entre PMDB e PT quanto à indicação do presidente e do relator da comissão seria "um esquema que foi feito para ganhar tempo".

- Para mim, não existe crise nenhuma, nem do Lula com o Renan, nem do Renan com o Jucá, nem de ninguém com ninguém. É tudo de mentirinha - disse, referindo-se ao líder do PMDB, Renan Calheiros (AL) e ao líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). De acordo com a imprensa, o governo gostaria que Jucá fosse o relator da CPI, mas Renan preferiria outro parlamentar; essa seria uma das razões para a demora na instalação da comissão.

Simon também sugeriu que o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), deixasse a relatoria da CPI das ONGs, apesar de classificar como "excepcional" o plano de trabalho apresentado pelo senador tucano para a comissão que investiga suspeitas de desvio de recursos públicos destinados a organizações não governamentais. A troca do relator - anteriormente era o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) -, feita pelo presidente da CPI, Heráclito Fortes (DEM-PI), vem sendo apresentada pelos líderes governistas como um dos motivos para adiar a instalação da CPI da Petrobras.

Em seu pronunciamento, o senador gaúcho fez questão de ressaltar a importância da Petrobras, lembrando as lutas travadas para que fosse criada e o seu papel de destaque no mundo contemporâneo. Mas disse que é preciso investigar.

- Não conte comigo para querer atingir a Petrobras. Mas também não vamos nos acovardar no sentido de não querer conhecer as coisas que estão acontecendo - afirmou.

Simon também criticou o modo como as comissões parlamentares de inquérito vêm sendo tratadas no Senado Federal, muitas vezes usadas como objeto da luta político-partidária. Ele acrescentou que, por isso, não acredita na CPI da Petrobras.

- Sinceramente, não acredito. Machuca ter que dizer isto, mas nós não temos espírito público. Faltou a este Congresso grandeza. Faltou a este Congresso entender que somos homens políticos, partidários. Temos ideias, temos princípios, mas somos cidadãos! Nós temos personalidade. E, numa CPI, nós nos transformamos em juízes e temos que ser imparciais. Na CPI! Aqui, não. Quem é de um lado vota daquele lado; quem é do outro lado vota contra aquele lado. Ninguém quer buscar a verdade. Mataram a CPI. Esfacelaram a CPI no Senado Federal.

12 de junho de 2009

Mais Paulo Gomes

“Tudo que você facilita para os outros,

dificulta para você”.
Paulo Gomes

Eis aqui o tênue limite que há entre a renúncia e o egoísmo. É preciso renunciar, mas não sempre. É preciso pensar em si, mas não sempre.

Acabei de criar um tópico especial para as frases de Paulo Gomes - Frases de meu pai. Como já disse aqui em outro
post, ele é dono de uma sabedoria de se orgulhar (de se irritar também)!

Justamente por isso a cultura indiana prestigia e respeita tanto os mais velhos. Por uma simples razão: eles viveram muitas das coisas que nós, hoje, teimamos em arriscar. Eles conhecem muitos dos resultados que buscamos com a ilusão da inexperiência.

O fato é que ouvir os mais experientes não implica em cumprir as palavras e nem deixar de viver. Além do mais, ouvir é dar atenção, que por sua vez é um gesto de afeto e de educação. Então porque não? Eu adoro e continuarei a compartilhar com vocês essas pérolas de meu pai.

10 de junho de 2009

Pra descontrair....e refletir!

Só os idiotas são felizes
Ailin Aleixo


"Nada mais libertador do que rir de si mesmo.

Idiotice é vital para a felicidade.

Gente chata essa que quer ser séria, profunda, visceral. Putz, coisa pentelha.

A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado do Schopenhauer? Deixe a pungência para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota. Ria dos próprios defeitos, tire sarro de suas inabilidades. Ignore o que o boçal do seu chefe proferiu. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, objetivos claramente traçados mas não consegue rir quando tropeça? Que sabe resolver uma crise familiar mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Sim, porque é bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Em suma: desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. A realidade já é dura; piora se for densa. Dura e densa, ruim. Brincar, legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não se descontrolar, não demonstrar o que sente. É muito não. Dá pra ser feliz com tanto não? Pagar as contas, ser bem-sucedido, amar, ter filhos - tarefa brava. Piora, muito, com o peso de todos aqueles nãos. Tenha fé em uma coisa: dá certo ser adulto e idiota. Aliás, tudo fica bem mais fácil ser for regado a idiotice, bom humor. Manuel Bandeira foi um grande homem e um grande poeta. Disse certa vez: "E por que essa condenação da piada, como se a vida fosse só feita de momentos graves ou só nesses houvesse teor poético?" Estava certo. Adultos podem (e devem) contar piadas, ir ao fliperama, beliscar a bunda da mulher, sair pelados pela cozinha. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" aceitável.

Teste a teoria. Uma semaninha, pra começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que são: passageiras. A briga, a dívida, a dor, a raiva, tudinho vai passar, então pra que tanta gravidade? Já fez tudo o que podia para resolver o problema? Parou, chorou, pediu arrego? Ótimo, hora da idiotice: entre na Internet, jogue pebolim, coma um churrasco grego. Tá numas de empinar pipa no sábado? Vá. Quer conversar com sua namorada imitando o Pato Donald mas acha muito boçal? E é, mas e daí? Você realmente acha que ela vai gostar menos de você por isso? Ela não vai, tenha certeza. Só vai gostar mais, porque é delicioso estarmos com quem sorri e ri de si mesmo.

Eu fico chateada por não ser tão idiota quanto gostaria; tenho uma mania horrível de, sem querer, recair na seriedade. Então o mundo fica cinza e cada lágrima ganha o peso de uma bigorna. Nessas horas não preciso de cenhos franzidos de preocupação. Nessas horas tudo de que preciso é uma bela, grande e impagável idiotice. Como sair pra jogar paintball - ou, melhor ainda, me olhar fixamente no espelho até notar como fico feia com os olhos vermelhos e o nariz escorrendo. Como fico ridícula quando esqueço que tudo passa".

9 de junho de 2009

Música boa!

Sutilmente
Composição: Samuel Rosa / Nando Reis





E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

8 de junho de 2009

Um pouco de astrofísica!


Você sabia que tudo que vemos (nós, os objetos, nosso planeta, estrelas, etc.) corresponde a 5% do que realmente existe no universo?

Já pensou nas inconsistências de se viajar no tempo?

Essa brasileira, Dra. Ângela Vilella Olinto, a primeira mulher a se tornar professora catedrática do Departamento de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Chicago, esteve no Jô no ano passado. Não consegui encontrar a entrevista na íntegra, mas essa parte já é suficiente para que possamos ter idéia do quão sabemos pouco desse mundo e, consequentemente, de nós mesmos.

Abram suas mentes!

5 de junho de 2009

O trem deu certo!



Companheiros e companheiras

das campanhas de e-mail!


Alguns senadores responderam meu e-mail, referente à última campanha aqui lançada, em prol da CPI da Petrobras. Isso prova que alguém, mesmo que não seja o parlamentar em pessoa, lê os e-mails.

Aos descrentes: aqui vai a certeza de que fazemos diferença.
A quem não participou: ainda da tempo!
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A LUTA CONTINUA!!! KKKK

4 de junho de 2009

Sempre com o mesmo par...

Aff! Essas fontes virtuais me tiram o ânimo! Recebi o texto a seguir por e-mail e saí navegando em busca de confirmação da autoria. Sem sucesso! Nem o título é unânime. Mas não quero deixar de publicá-lo. A maioria das publicações que encontrei dizem que quem o escreveu foi o Arnaldo Jabor. Então, que seja ele nosso autor! Quem puder me confirmar a autoria e o título, agradeço.

PS: Eureka! Título verdadeiro: O Segredo do Casamento. Autor: Stephen Kanitz (é administrador por Harvard). O texto foi publicado pela Editora Abril, Revista Veja, edição 1922, ano 38, nº 37, 14 de setembro de 2005, página 24. http://blog.kanitz.com.br/

Esse é mais um convite à reflexão. Um chamamento ao comprometimento que devemos ter com nossas relações. Que sejamos atraentes e interessantes até o fim!


O Segredo do Casamento

Stephen Kanitz


"Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.

Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo.

Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.

O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.

Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua de mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?

Sem falar nos inúmeros quilos que se acrescentaram a você, depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez os seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo círculo de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensando fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.

Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par".

3 de junho de 2009

Parem de enrolar a CPI e a gente!


Amigos indignados!
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Estava aguardando a composição da CPI da Petrobras para iniciarmos uma nova campanha de e-mails. Mas as a reunião foi adiada para amanhã (ver notícia), por falta de quórum, creio que devemos pressionar os senadores para que mais adiamentos não aconteçam. Governo e oposição ficam se digladiando e os interesses de nosso país são deixados de lado.
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Não podemos admitir que cometam mais esse abuso. Vamos disparar e-mails mais uma vez, com a imagem (acima) anexada. Dessa vez preparei, além da arte, um pequeno texto para situar os senadores a respeito de nossos propósitos e de quem somos.Vale também para aqueles que não conseguirem visualizar a imagem Os destinatários dessa vez são os senadores indicados pelos partidos para compor a CPI. Eles precisam saber que esta não é uma iniciativa isolada, tendenciosa e que já é a terceira vez que seguimos unidos em prol da “felicidade geral da Nação”. Mãos à obra!
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Texto:


Exmo. Sr. Senador,

Esta é a terceira campanha de mobilização política que promovemos pela internet. Somos um grupo de brasileiros, conectados pela rede e pelo nosso patriotismo.

Menosprezados recentemente, somos conhecidos também por Opinião Pública.

Lutamos pelo interesse do Brasil e desejamos que faça o mesmo.

Atenciosamente,

Opinião Pública

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Destinatários:

Almeida Lima (PMDB-SE) almeida.lima@senador.gov.br
Alvaro Dias (PSDB-PR) alvarodias@senador.gov.br
Antonio Carlos Junior (DEM-BA) acmjr@senador.gov.br
Delcídio Amaral (PT-MS) delcidio.amaral@senador.gov.br
Fernando Collor (PTB-AL) fernando.collor@senador.gov.br
Gim Argello (PTB-DF) gim.argello@senador.gov.br
Heráclito Fortes (DEM-PI) heraclito.fortes@senador.gov.br
Ideli Salvatti (PT-SC) ideli.salvatti@senadora.gov.br
Inácio Arruda (PCdoB-CE) inacioarruda@senador.gov.br
Jefferson Praia (PDT-AM) jefferson.praia@senador.gov.br
João Pedro (PT-AM) joaopedro@senador.gov.br
Leomar Quintanilha (PMDB-TO) leomar@senador.gov.br
Marcelo Crivella (PRB-RJ) crivella@senador.gov.br
Paulo Duque (PMDB-RJ) paulo.duque@senador.gov.br
Romero Jucá (PMDB-RR) romero.juca@senador.gov.br
Sérgio Guerra (PSDB-PE) sergio.guerra@senador.gov.br
Tasso Jereissati (PSDB-CE) tasso.jereissati@senador.gov.br
Valdir Raupp (PMDB-RO) valdir.raupp@senador.gov.br

2 de junho de 2009

Consternação

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Números e dados. Parece tudo tão exato. Só que uma tragédia dessas jamais poderá ser quantificada. Por trás desse racionalismo, por trás de tanta tecnologia, está o desafio de entender o efêmero controle que temos sobre a vida.

Em meio ao silêncio da falta de informação, se não podemos escutar, podemos imaginar o pranto dos que, nesse “exato” momento, choram suas perdas. Perdas? Mas como, se ainda há esperança, mesmo que baseadas em hipóteses muito remotas? Esperança de quem quer desesperadamente acordar desse pesadelo.

Não se perdem brasileiros, franceses ou o que for. Perdem-se pais, mães, filhos, amigos, irmãos, esposas, maridos. E com cada uma dessas vidas, se vão sonhos, planos e um adeus que não será dito.

Que peçamos a Deus conforto para o coração dos que aguardam, angustiados, por uma resposta que, fatalmente, os deixará ainda mais desolados. Rogarei para que quem chore tenha fé para suportar e dar sentido à sua dor.

Que lição há para ser aprendida?

1 de junho de 2009

Como diz Dona Milu, mistério!

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“Há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia”.
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Você concorda com essa afirmação de William Shakespeare?
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Você acredita que nem tudo que vemos existe?
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Acredita que nem tudo que existe conseguimos ver?
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Acredita que temos limitações físicas que nos impedem de ouvir e ver tudo que existe?
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Acredito em tudo isso e em muito mais! Aliás, acredito em tudo, até que me provem o contrário.
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Essa imagem serve como prova disso. Nem sempre o “ver para crer” tem sentido. Ou tem? Já pensaram nisso?
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