Eu e minhas parábolas. É quase uma comédia e sempre me pergunto: de onde tirei isso? Explico. Sou muito ligada às questões de relacionamento e comportamento humano. Confesso ainda que me saio muito melhor nas questões alheias do que nas minhas. Quando quero que alguém entenda o que estou dizendo e esse alguém tem certa resistência em aceitar ou entender meus palpites, já começo a pensar num exemplo que faça com que esse alguém compreenda o que quero dizer. Escrevo sobre isso porque ontem, numa conversa com um amigo, formulei mais uma das minhas figuras de linguagem e ele me chamou de “Mestre dos Magos”! Lembram-se dele, o baixinho da Caverna do Dragão? Ri demais!
Bem, na pérola de ontem, fiz uso de um abacaxi. Devo ter pensado que aquela historinha de que “do limão se faz uma limonada” já estava meio batida. A essência é a mesma, mas a que inventei sobre o abacaxi vai além.
Eu e esse meu amigo falávamos sobre defeitos e qualidades presentes em todos nós. Assunto complexo esse, pois ao mesmo tempo em que morremos de saber disso, relutamos em aceitar as imperfeições dos outros e praticamente “esquecemos” que temos as nossas. Foi aí que surgiu o abacaxi. Vamos a ele:
Imagine um abacaxi, sua casca grossa, sua coroa espinhenta e sua polpa doce e amarela. O palpite que dei a esse meu amigo era: concentre sua percepção sempre na parte amarela do abacaxi; pare de olhar para a casca e querer que ela seja doce e macia; descarte a casca e a coroa e saboreie a massa amarela.
Captaram a moral da história? Penso que devemos olhar para o que o outro tem de bom. Aliás, temos que ver o lado bom de todas as coisas porque tudo tem o tal lado bom. O que o outro tem de ruim não deixará de existir, mas assim, se prendendo às qualidades dele, você deixa de se importar tanto com os defeitos. Claro que há incompatibilidades que vão além da de toda essa tolerância, mas se você quer se relacionar bem com determinado abacaxi, morder a coroa não será uma experiência agradável. Quem levará o troféu abacaxi?
Bem, na pérola de ontem, fiz uso de um abacaxi. Devo ter pensado que aquela historinha de que “do limão se faz uma limonada” já estava meio batida. A essência é a mesma, mas a que inventei sobre o abacaxi vai além.
Eu e esse meu amigo falávamos sobre defeitos e qualidades presentes em todos nós. Assunto complexo esse, pois ao mesmo tempo em que morremos de saber disso, relutamos em aceitar as imperfeições dos outros e praticamente “esquecemos” que temos as nossas. Foi aí que surgiu o abacaxi. Vamos a ele:
Imagine um abacaxi, sua casca grossa, sua coroa espinhenta e sua polpa doce e amarela. O palpite que dei a esse meu amigo era: concentre sua percepção sempre na parte amarela do abacaxi; pare de olhar para a casca e querer que ela seja doce e macia; descarte a casca e a coroa e saboreie a massa amarela.
Captaram a moral da história? Penso que devemos olhar para o que o outro tem de bom. Aliás, temos que ver o lado bom de todas as coisas porque tudo tem o tal lado bom. O que o outro tem de ruim não deixará de existir, mas assim, se prendendo às qualidades dele, você deixa de se importar tanto com os defeitos. Claro que há incompatibilidades que vão além da de toda essa tolerância, mas se você quer se relacionar bem com determinado abacaxi, morder a coroa não será uma experiência agradável. Quem levará o troféu abacaxi?
10 comentários:
Oi Thais.
Hoje a história do abacaxi serviu pra mim. Antes mesmo de eu ler a postagem.
Aqui no Departamento de Química, conheço quase todo mundo e me dou bem com todos os conhecidos.
Uma professora, recém-chegada (e recém conhecida), me disse hoje: "És um gajo porreiro! Espero que não mudes!!!"
Faço o comentário pois, aqui, o simples fato de sermos estrangeiros nos "veste" de abacaxi e hoje uma professora viu além disso!
Beijo
parabéns pelas ótimas matérias em especial essa que trás uma óima lição de moral.
é isso que encontrei no seu blog:uma misura de boas matérias+bom humor+criatividade com um leve toque feminino que dá um charme todo especial.
já sou seu seguidor e fã.
obs:se possivel dá uma olhadinha no meu humilde blog:www.advilacaiuba.blogspot.com
valeu
OLÁ LINDA.
QUEM SABE , SABE, QUEM NÃO SABE, BATE PALMAS.
TÔ BATENDO PALMAS. BJS DO BETOCRITICA.
Olá Thais,
O “Troféu abacaxi” é realmente um texto criativo e envolvente, sem dúvidas um puxão de orelha para o veneninho que temos na língua... rs
Como você mesmo expõe deveríamos valorizar mais a “polpa” do que a “casca” do outro, só assim amaríamos incondicionalmente...
Parabéns! Você é sucesso!!
Myriam
Frag....fico feliz que minha parábola tenha servido a você. Na sua história constatamos também o quanto vale a pena a gente tentar ver o miolo do abacaxi. Sucesso ai, gajo porreiro!
Dú....agradeço os elogios atribuidos ao meu Mundo! Fico feliz que tenha gostado. Breve visitarei sua Vila com mais calma.
Beto, não sabe descascar abacaxi?????? rsrs
Myrian...amar incondicionalmente? Será que somos capazes de tanto? Não sei se isso é raro pq é difícil ou se é difícil pq é raro!!!
Beijos a todos
Thaís : Concordo totalmente com tua abordagem ,mas acho que ha uma excessaõ.
O Lula não tem nenhum lado bom
Beijos
Belíssima parábola, aliás genial.
Cachorro Louco, acho que Lulinha tem um lado bom sim: seu humor negro!
Amigo Brasileiro, agradeço seus elogios infinitos!
Beijos
Thaís, querida,
O post é ótimo, adorei! Acho bacana também a receptividade das pessoas. Achei engraçado o comentário do Cachorro Louco. Me fez rir!
Um beijão
Angela
Angela...os comentários sempre dão o tom decisivo. Ainda não esqueci sua sugestão para o controle remoto feminino! kkkkk
Beijo
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