A comunicação é uma área de extrema complexidade, mas que sofre com a banalização do tema. Isso se deve ao princípio de que, se a pessoa fala e/ou escreve, ela sabe se comunicar. Todos se consideram comunicadores natos, mas a comunicação vai muito além. Saber se comunicar implica em saber se fazer entender. O grande objetivo da comunicação é ser eficaz. Todo o blá blá blá do mundo, as várias palavras difíceis e demais artifícios não tem valor se a mensagem emitida não for compreendida por quem a recebe. Muito se fala e pouco se entende. E tratem de entender bem o que digo aqui, para que eu não me desmoralize!
É fascinante e imprescindível se comunicar bem. Isso vale para relacionamentos pessoais e profissionais, indistintamente, devida a importância e o cuidado que ambos exigem de nós. Uma boa comunicação rende excelentes relacionamentos. Principalmente quando sabemos o que dizer, de que forma, onde e quando, mesmo que não usando palavras. Já pensou nisso?
Para nos comunicar utilizamos dois modos de comunicação: o analógico e o digital. O modo digital é toda forma de comunicação que possa ser representada por dígitos convencionados: a escrita, a fala, os nomes que atribuímos às coisas. Por exemplo: gato é um nome atribuído, por todos os nativos da língua portuguesa, a um animal específico, mamífero, etc. Até aqui nenhuma grande surpresa, não é?
Já no modo analógico, o mesmo gato seria representado por um desenho ou por uma mímica, ou por qualquer outra analogia. Um dos autores que consultei (Watzlawick et al), diz que a comunicação analógica é toda a comunicação não-verbal, que envolve sintomas, “[...] postura, gestos, expressão facial, inflexão de voz, seqüência, ritmo e cadência das próprias palavras, e qualquer outra manifestação não-verbal de que o organismo seja capaz”. O autor ainda acrescenta a importância das influências externas no modo analógico de comunicação que são “[...] as pistas comunicacionais infalivelmente presentes em qualquer contexto em que a interação ocorra”.
É o modo analógico que aborda o campo das relações, já que tendemos a confiar quase que exclusivamente nele. Graças ao modo analógico, também nos é possível comunicar com os animais, já que é sabido que eles não falam! O autor, que citei acima, revela: “[...] as vocalizações, os movimentos intencionais, e os sinais de humor dos animais são comunicações analógicas pelas quais eles definem a natureza de suas relações [...]. Sempre que a relação é o ponto central da comunicação, verificamos que a linguagem digital é anódina. Este não é apenas o caso entre animais e entre homem e animal, mas em muitas outras contingências da vida humana, por exemplo, no namoro, amor, socorro, combate [...]”.
Viram? Não se pode desprezar, no ato da comunicação, gestos, suspiros, sorrisos, pois todo o “corpo fala”. Baseando-se no aspecto corpo/mente/reação, o relacionamento humano se torna um grande mistério que pode, às vezes, ser sondado e definido. Nem tudo precisa ser dito. Dotada de conteúdo e estabelecendo relações, a comunicação é fruto da coexistência e interação dos modos digital e analógico. Simultaneamente. Faça bom uso dos dois e aprimore sua comunicação. Lembre-se: até o silêncio pode ser revelador!
É fascinante e imprescindível se comunicar bem. Isso vale para relacionamentos pessoais e profissionais, indistintamente, devida a importância e o cuidado que ambos exigem de nós. Uma boa comunicação rende excelentes relacionamentos. Principalmente quando sabemos o que dizer, de que forma, onde e quando, mesmo que não usando palavras. Já pensou nisso?
Para nos comunicar utilizamos dois modos de comunicação: o analógico e o digital. O modo digital é toda forma de comunicação que possa ser representada por dígitos convencionados: a escrita, a fala, os nomes que atribuímos às coisas. Por exemplo: gato é um nome atribuído, por todos os nativos da língua portuguesa, a um animal específico, mamífero, etc. Até aqui nenhuma grande surpresa, não é?
Já no modo analógico, o mesmo gato seria representado por um desenho ou por uma mímica, ou por qualquer outra analogia. Um dos autores que consultei (Watzlawick et al), diz que a comunicação analógica é toda a comunicação não-verbal, que envolve sintomas, “[...] postura, gestos, expressão facial, inflexão de voz, seqüência, ritmo e cadência das próprias palavras, e qualquer outra manifestação não-verbal de que o organismo seja capaz”. O autor ainda acrescenta a importância das influências externas no modo analógico de comunicação que são “[...] as pistas comunicacionais infalivelmente presentes em qualquer contexto em que a interação ocorra”.
É o modo analógico que aborda o campo das relações, já que tendemos a confiar quase que exclusivamente nele. Graças ao modo analógico, também nos é possível comunicar com os animais, já que é sabido que eles não falam! O autor, que citei acima, revela: “[...] as vocalizações, os movimentos intencionais, e os sinais de humor dos animais são comunicações analógicas pelas quais eles definem a natureza de suas relações [...]. Sempre que a relação é o ponto central da comunicação, verificamos que a linguagem digital é anódina. Este não é apenas o caso entre animais e entre homem e animal, mas em muitas outras contingências da vida humana, por exemplo, no namoro, amor, socorro, combate [...]”.
Viram? Não se pode desprezar, no ato da comunicação, gestos, suspiros, sorrisos, pois todo o “corpo fala”. Baseando-se no aspecto corpo/mente/reação, o relacionamento humano se torna um grande mistério que pode, às vezes, ser sondado e definido. Nem tudo precisa ser dito. Dotada de conteúdo e estabelecendo relações, a comunicação é fruto da coexistência e interação dos modos digital e analógico. Simultaneamente. Faça bom uso dos dois e aprimore sua comunicação. Lembre-se: até o silêncio pode ser revelador!
8 comentários:
Oi querida...Tudo bem... Agora sao 23:14 de uma segunda feira... quando ví um post desse tamanho deu uma preguiça de ler... mas prometo que vou ler... saudades e nao entendi a sininho e wendy... era para mim ?...bjocas amada amiga
oi querida.... olha essa frase... “E lembre-se você é avaliado por aquilo que escreve e não pelo que pensa em escrever”… bunitinha né...bjocas
Querido! Obrigada pela paciência de ler...sei que nem todos lerão, mas quem ler será devidamente recompensado! Essa frase que vc citou sintetiza bem o texto.
A Thaís que comentopu sobre os morangos é outra...e ela me chama de Sininho (da fada) e eu a chamo de Wendy...e adivinhe? Davi é o Peter Pan!!!! kkkk
Beijoca
Eu estava com dúvida justamente nessas duas formas de linguagem e você me esclareceu =) obrigada.
Inicialmente, gostaria de parabenizarseu blog. Percebo seu grande conhecimento na área de comunicação. Eu estava perdido pela internet tentando entender o que seria a comunicação digital e analógica até que vislumbrei seu blog, que por final sanou minhas dúvidas. Agradeço pelo texto postado e vejo que não há novas postagens desde 2011, confesso que fiquei muito triste,continue com seu trabalho. Abraçoss
Parabéns pelo blog! Seu texto sobre comunicação digital e analógica me ajudou muito em uma pesquisa que estou realizando. Por favor volte a escrever.
Muito obrigado pelas informações sobre comunicação e por favor volte a escrever!
Anônimo e Juliano,
Amo escrever e sou fascinada por comunicação. Fico muito grata e comovida com os apelos para que eu volte a escrever. Mas o tempo, cada vez mais escasso, tem me impedido. Sei que esse meu mundo aqui continua nos meus planos e assim que conseguir retomarei os trabalhos. Agradeço o carinho!
Abraços
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