Dizem que para mudar o mundo basta que cada um faça a sua parte. E porque não fazemos?
Falo aqui de política, ou melhor, da alienação política que desmerece o país que temos. A omissão do povo brasileiro é que favorece a instalação do caos público que vivemos. Acredito que a “coisa” começa daqui de baixo. Vamos estimar, por alto, que existam hoje no Brasil 100 mil cargos eletivos, de vereador a presidente. Nós, pessoas mortais, somamos mais de 130 milhões de eleitores. Os números determinam que o poder legítimo é nosso. E não fazemos nossa parte.
Assistimos diariamente o BBB e nos interessamos por política de 2 em 2 anos. Batemos recorde de mais de 30 milhões de votos nos paredões do programa, muitas vezes até pagando por isso, para viver uma vida que não nos pertence. Devemos fazer disso um exemplo de mobilização para causas que melhorem concretamente nossas vidas. Enquanto isso não acontece, elegemos pessoas despreparadas, desonestas e muitos ainda vendem seus votos. O voto é a chance que temos de escolher dias melhores, hospitais melhores, impostos justos e tudo mais que o bem comum permite. Temos que nos mobilizar, debater o assunto, mas primeiramente, nos interessarmos por ele. Somos avessos ao tema político porque nós mesmos o tornamos indigesto. E nós é que temos que mudar isso. Ou não.
Não quero aqui desqualificar o Big Brother Brasil. Longe disso. Inclusive assisto o programa e o encaro como um fantástico laboratório de relações humanas. Quero apenas traçar um paralelo entre o nosso interesse pelo popular reality show e o nosso desinteresse pela impopular política.
Os norte-americanos elegeram Obama com comparecimento recorde às urnas (lá o voto não é obrigatório). Mais de dois milhões deles madrugaram sob um frio intenso para presenciar a posse do primeiro presidente negro da história do país. Os Estados Unidos consagraram a novela da vida real de um defensor dos direitos civis que transpôs a barreira do racismo e simbolizou, sobretudo, a esperança.
Por fim, que sejamos contaminados pelas palavras de Barack Obama:
"Se pessoas ainda têm dúvidas de que a América é o lugar onde as coisas são possíveis, que ainda não acreditam que os sonhos dos nossos fundadores ainda estão vivos, se ainda questionam o poder da nossa democracia, esta noite é a sua resposta".
Falo aqui de política, ou melhor, da alienação política que desmerece o país que temos. A omissão do povo brasileiro é que favorece a instalação do caos público que vivemos. Acredito que a “coisa” começa daqui de baixo. Vamos estimar, por alto, que existam hoje no Brasil 100 mil cargos eletivos, de vereador a presidente. Nós, pessoas mortais, somamos mais de 130 milhões de eleitores. Os números determinam que o poder legítimo é nosso. E não fazemos nossa parte.
Assistimos diariamente o BBB e nos interessamos por política de 2 em 2 anos. Batemos recorde de mais de 30 milhões de votos nos paredões do programa, muitas vezes até pagando por isso, para viver uma vida que não nos pertence. Devemos fazer disso um exemplo de mobilização para causas que melhorem concretamente nossas vidas. Enquanto isso não acontece, elegemos pessoas despreparadas, desonestas e muitos ainda vendem seus votos. O voto é a chance que temos de escolher dias melhores, hospitais melhores, impostos justos e tudo mais que o bem comum permite. Temos que nos mobilizar, debater o assunto, mas primeiramente, nos interessarmos por ele. Somos avessos ao tema político porque nós mesmos o tornamos indigesto. E nós é que temos que mudar isso. Ou não.
Não quero aqui desqualificar o Big Brother Brasil. Longe disso. Inclusive assisto o programa e o encaro como um fantástico laboratório de relações humanas. Quero apenas traçar um paralelo entre o nosso interesse pelo popular reality show e o nosso desinteresse pela impopular política.
Os norte-americanos elegeram Obama com comparecimento recorde às urnas (lá o voto não é obrigatório). Mais de dois milhões deles madrugaram sob um frio intenso para presenciar a posse do primeiro presidente negro da história do país. Os Estados Unidos consagraram a novela da vida real de um defensor dos direitos civis que transpôs a barreira do racismo e simbolizou, sobretudo, a esperança.
Por fim, que sejamos contaminados pelas palavras de Barack Obama:
"Se pessoas ainda têm dúvidas de que a América é o lugar onde as coisas são possíveis, que ainda não acreditam que os sonhos dos nossos fundadores ainda estão vivos, se ainda questionam o poder da nossa democracia, esta noite é a sua resposta".
3 comentários:
Querida Amiga... Parabens pelo seu primeiro post.... Tenho muito orgulho de ser seu amigo... Suas palavras nos fazem pensar sobre a nossa política e sobre o que fazemos no nosso dia a dia com a politica... Bjao... e continue assim...
Nussssaaaaa.....
Vc anda muito profunda amiga.....
Mas a bem da verdade, tudo que postou é isso msm.... mais uma vez me surpreendo com vc....
Tá no favoritos...
Bjuzzzzzzzz
Acabei! Ufffa... Também adorei seu cantinho. Desculpe o arrastão de comentários. Sua caixa de email deve estar lotada de "Elga disse..." Porque, minha filha, eu falooooo...E por isso fiz o blog. Pra falar com meus botões, de vez em quando, e deixar os botões dos outros em paz. É uma terapia pra mim. Beijos, sucesso, sorte, amor e arte pra vc.
Postar um comentário